Equipe Focus
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De janeiro a outubro de 2022, o Poder Judiciário do Ceará registrou os melhores resultados dos últimos cinco anos, com 488.026 julgamentos realizados. O número é 27% maior que o assinalado em 2021, quando foram julgados 384.098 processos. Os dados foram apresentados durante reunião do Comitê Permanente de Apoio à Produtividade dos Magistrados, realizada em formato híbrido na manhã de ontem, 28.
Os meses de novembro e de dezembro ainda serão somados ao total de 2022. Mesmo assim, diante dos números apresentados, a presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, expressou satisfação com o trabalho. “É um resultado animador, pois a gente percebe que existe um progresso constante na produtividade, através desse acompanhamento”.
No que diz respeito às baixas processuais (quando a ação é encerrada na instância em que tramita), os números foram os maiores do período, com 450.063 registros. Ainda nos dez meses avaliados em 2022, foram recebidos pelo Judiciário 420.599 novos casos, média mensal de 42.060, o maior desde 2018, comprovando o aumento da demanda.
O Comitê destacou ainda, durante a reunião, o avanço de julgamentos nas comarcas do Interior do Estado, que chegam a 247.138, contribuindo decisivamente para garantir o desempenho recorde para o ano.
Os dados foram apresentados pela gerente de Informações Estratégicas da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do TJCE, Kátia Michelle Matos de Oliveira, e pelo diretor do Núcleo de Qualidade da Informação, Miguel Mota dos Santos. Também participaram da reunião os juízes auxiliares da Presidência, Flávia Setúbal e Emílio de Medeiros Viana; a diretora do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), juíza Ana Cristina Esmeraldo; o vice-diretor do FCB, juiz Edson Feitosa dos Santos Filho; a supervisora do Núcleo Permanente de Apoio às Comarcas do Interior (Nupaci), juíza Ana Carolina Montenegro Cavalcanti; a diretora do Núcleo de Apoio à Gestão do 1o Grau, Luana Lima de Souza; o secretário de Gestão de Pessoas, Felipe de Albuquerque Mourão; e o gerente do Núcleo de Produtividade Remota, Eumar Júnior.
*Com informação TJCE