
O fato: A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfrenta um corte de US$ 400 milhões em seu orçamento após a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da entidade. O conselho executivo discute a redução da seção de programas básicos de US$ 5,3 bilhões para US$ 4,9 bilhões no orçamento de 2026-27.
O impacto: Os EUA são o maior doador governamental da OMS, representando 18% do financiamento total. Com a retirada, a organização já adota medidas de contenção de custos. Apesar da perda, representantes da entidade defendem a continuidade da estratégia global da OMS.
Posicionamento da OMS: O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância do trabalho da organização e pediu que Washington reavalie sua saída. “Gostaríamos de receber sugestões dos Estados Unidos e de todos os Estados membros sobre como podemos servir melhor a vocês e às pessoas do mundo”, afirmou.
Cenário: A decisão será discutida durante a reunião do conselho executivo da OMS, que acontece de 3 a 11 de fevereiro em Genebra. O valor ajustado mantém o orçamento do programa básico no mesmo nível do biênio 2024-2025.