STF age para frear o “vale-tudo” com auxílio-alimentação no judiciário

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Ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Os estados que mais indenizaram juízes com auxílio-alimentação nos últimos anos foram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os valores pagos chamam a atenção pela expressividade e levantam discussões sobre a legalidade e necessidade desses benefícios.

🎉 Farra no judiciário
O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou uma decisão que concedia valores retroativos de auxílio-alimentação a um ex-juiz federal. A medida reforça o debate sobre os benefícios e vantagens concedidos a magistrados, muitas vezes em desacordo com a Constituição.

💸 Subsídio de juízes x teto constitucional
Mesmo com um teto constitucional estabelecido, magistrados encontram brechas para receber valores acima do permitido. Parcelas indenizatórias, auxílios e outros benefícios são frequentemente utilizados para superar o limite salarial.

💳 Privilégio da magistratura: verbas retroativas
A decisão do ministro Flávio Dino ressalta a existência de um verdadeiro “vale-tudo” na magistratura para garantir vantagens. Pagamentos retroativos e indenizatórios são questionados por ferirem princípios constitucionais.

🍽 Auxílio-alimentação e a farra com dinheiro público
O pagamento de auxílio-alimentação a magistrados se tornou uma das principais formas de driblar o teto constitucional. Em alguns estados, valores retroativos desse benefício resultaram em indenizações milionárias, o que gerou revolta e pedidos de maior fiscalização sobre os gastos do Judiciário. Em decisão do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) em relação ao pagamento retroativo de auxílio-alimentação a juízes, uma decisão liminar do órgão administrativo do Poder Judiciário suspendeu o repasse de R$ 101 milhões destinados a magistrados de oito estados: Bahia, Pernambuco, Roraima, Sergipe, Espírito Santo, Maranhão, São Paulo e Pará. Esses estados lideravam os pagamentos retroativos do benefício, gerando debates sobre a gestão dos recursos públicos no Judiciário.

💬 Comentário do ministro Flávio Dino
“Reitero que, por expressa determinação constitucional, a carreira da Magistratura é nacional e regida por lei própria de iniciativa do STF. Enquanto não revista, a LOMAN deve ser observada, salvo o que for incompatível com a Constituição Federal, conforme decisões do CNJ e do STF. Trata-se de orientação fundamental para evitar abusos, como rotineiramente tem sido noticiado acerca de pagamentos denominados de ‘super-salários’. Até mesmo ‘auxílio-alimentação natalino’ já chegou a se anunciar, exatamente em face desse contexto de pretendido e inaceitável ‘vale-tudo’.”

🏞 Estados que mais pagaram juízes
Alguns estados brasileiros lideram os pagamentos extras a magistrados, gerando questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos. Os valores milionários pagos em auxílios e retroativos chamam a atenção.

📈 Orçamento do judiciário brasileiro em 2025
O orçamento do Judiciário para 2025 será bilionário, garantindo não apenas o funcionamento do sistema, mas também a manutenção dos altos benefícios pagos aos magistrados. A transparência e o controle desses gastos seguem como um desafio para o país.

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