Vá-se entender o que pensam e dizem os homens e as mulheres neste mundo novo de prosaicas certezas.
A América, denominação que terminou aplicada a estes três continentes, expostos e justapostos pelos caprichos da geopolítica, resume hoje o que os Pais Fundadores pretendiam para os Estados Unidos.
Séculos adiante, desde aquele convescote de Jefferson e Madison, na Filadélfia, em 1787, com alguns amigos, as nação dos “americanos” ganharam visibilidade. Os “federalistas” fizeram a cabeça dos mentores da Revolução francesa e adaptaram os velhos conceitos de democracia às suas necessidades e aspirações.
Com o “empoderamento” americano e o ingresso dos “Estados Unidos” no clube das potências mundiais, expulsando muitas delas das suas precedências, lançaram-lhe o anátema de “imperialistas”, e dele fizeram sede planetária do “capitalismo”. Como se fossem o “diabo heterodoxo” do Ocidente civilizado. Talvez o sejam, nunca se sabe…
Vencidos o nazismo e o fascismo e enquadrado o comunismo no seu lugar, os Estados Unidos e os americanos foram aprisionados pela imagem sem retoques da perversão política. Ao “holocausto” e ao “genocídio” foi conferido o estatuto de uma espécie de holomodor econômico e social debitado na conta dos ianques…
Neste empuxo neo-gramsciano de revés, espécie de freio de arrumação econômico-cultural de discutíveis consequências imediatas, os americanos recebem agora a denúncia de destruidores do futuro consensual celebrado pela esquerda.
Antes, pelo dinheiro que espalhava, mundo afora, para comprar consciências e fidelidades. Agora, por retirar a mesada garantida de uma esquerda dependente dos agrados do capitalismo para as suas experiências progressistas.
