Esse episódio — Trump dizendo que “consideraria deportar Elon Musk” — reúne vários ingredientes da política e da retórica trumpista: provocação, ameaça velada de retaliação econômica e uso de humor agressivo. Vamos destacar os principais pontos do contexto:
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📌 O que aconteceu
• Crítica de Musk: Elon Musk intensificou os ataques ao novo projeto de lei de impostos e gastos, chamando-o de “projeto de gastos insanos” porque acelera o fim de créditos tributários para a compra de veículos elétricos — um benefício importante para a Tesla.
• Resposta de Trump: Ao ser perguntado se deportaria Musk — que nasceu na África do Sul e hoje é cidadão americano — Trump ironizou: “Não sei, teremos que considerar”. Ele também ameaçou explicitamente cortar subsídios das empresas de Musk.
• A briga: Embora Musk tenha apoiado Trump na eleição de 2024 e ocupado o cargo simbólico de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), os dois romperam em maio. Desde então, Musk tem ameaçado até apoiar um terceiro partido político nos EUA.
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🚩 Por que importa
• Golpe político: Trump usa a ameaça de deportação como blefe para pressionar Musk e outros empresários críticos, sinalizando que pode ir além do corte de subsídios.
• Impacto financeiro: A Tesla já sentiu o golpe: suas ações caíram mais de 4% no pré-mercado.
• Conflito no campo conservador: Essa briga mostra fissuras dentro da base trumpista, já que Musk era um aliado importante e com seguidores influentes.
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👀 Frase de impacto
“Podemos ter que colocar o Doge em Elon. Doge é o monstro que pode ter que voltar e comer Elon. Isso não seria terrível?” — Trump, misturando piada e ameaça.