
O fato: Na madrugada desta sexta-feira (8), o Bitcoin (BTC) superou novamente seu recorde histórico, alcançando o valor de US$ 76.850, com valor de mercado de US$ 1,50 trilhões, ultrapassando a Meta (US$ 1,48 trilhões) e posicionando-se como o 9º ativo mais valioso do mundo. No início da tarde, o BTC era negociado a US$ 76.003,86, acumulando uma alta de 9,37% na semana. O criptoativo agora compete com a prata, que possui valor de mercado de US$ 1,75 trilhões.
Influência das eleições nos EUA: A valorização do Bitcoin ocorre logo após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Trump, conhecido por seu apoio ao mercado de criptoativos, manifestou afinidade com o setor durante sua campanha, autointitulando-se “criptopresidente” e lançando o “Trump Sneakers” em homenagem ao Bitcoin. Além disso, prometeu criar um ambiente regulatório favorável às criptomoedas, com a demissão do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Gary Gensler, e estrutura de apoio para o setor.
Perspectivas: Segundo Ana de Mattos, analista da Ripio, o BTC demonstra uma tendência de alta, embora possa passar por correções normais após uma valorização intensa. Mattos projeta que, com um cenário econômico favorável, o Bitcoin poderá alcançar US$ 81.300 no médio prazo e possivelmente US$ 100.000 até 2025, beneficiando-se de políticas mais amigáveis e maior interesse institucional.
Fatores macroeconômicos e ETFs: A redução de taxas de juros em economias como EUA, Zona do Euro e China tem injetado liquidez nos mercados, favorecendo a valorização de ativos como o Bitcoin. O lançamento de ETFs de criptomoedas em janeiro ampliou o investimento institucional, o que contribuiu para a valorização do BTC e para seu novo recorde histórico.