Cada Parkinson é único. Por Rafael Maia

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Especialização- Dr Rafael Maia- Médico Neurocirurgião atuando em Fortaleza com foco em Distúrbios do Movimento, Radiocirugia e Oncologia. Fundador do Grupo de Apoio a Portadores de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Foto: Divulgação

A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que acomete milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que possa afetar 3-5% da população acima dos 60 anos. É um distúrbio do movimento com evolução progressiva que não tem cura, porém, felizmente, tem tratamento medicamentoso, não-medicamentoso (com fisioterapia e fonoterapia, p.ex.) e cirúrgico eficazes. Para que sejam decisivas, as indicações de cada modalidade devem ser pensadas caso a caso. A personalização da terapia é essencial.

Existem remédios consagrados com os quais se espera uma melhora substancial dos sintomas. Todavia, a exata escolha, combinação, e forma de uso destas drogas pode variar muito de paciente a paciente. Simples observações, como o horário do almoço, podem fazer toda a diferença. Idealmente um médico neurologista é quem deve prescrever e orientar o uso desses medicamentos.

Fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, e educadores físicos participam dos cuidados ativamente. Cada um deles tem grande importância nos seus campos de atuação e possuem valor imensurável na qualidade de vida do portador e seus familiares. Um programa de fisioterapia, por exemplo, leva em conta especificidades motoras para melhor beneficiar o paciente.

O tratamento cirúrgico mais moderno utilizado atualmente se chama Estimulação Cerebral Profunda (mais conhecido pela sua sigla em inglês, DBS). É realizada por neurocirurgião com treinamento próprio e consiste, em termos simples, na utilização de impulsos elétricos de acordo com parâmetros estabelecidos pelo médico (neurologista ou neurocirurgião). As possibilidades de combinações utilizadas são (literalmente!) infinitas, e, quando bem executada, traz grande ajuda nas manifestações motoras. Obviamente o tratamento leva em conta a resposta individual a cada ajuste da programação.

Em resumo, é crucial que o tratamento para a doença de Parkinson seja individualizado para cada paciente, a fim de garantir que ele seja eficaz e seguro. Uma abordagem personalizada permite que os profissionais ajustem a terapia de acordo com as necessidades e objetivos de cada um.

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