Por que importa: Enquanto a indústria brasileira recuou 0,5% em maio, o Ceará contrariou a maré negativa e avançou 3,5%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. O estado só ficou atrás do Espírito Santo, que registrou alta de 16,2%.
Contexto: No recorte regional, o Nordeste teve retração de 1,3% no mês, mas o Ceará destoou com crescimento, impulsionado por segmentos estratégicos como químicos (+65,4%) e metalurgia (+29,6%) nos primeiros cinco meses do ano.
Atrás dos números: Para Danilo Serpa, presidente da Adece, políticas públicas como isenção de impostos via FDI, concessão de imóveis e infraestrutura — como o caso do Polo Químico de Guaiuba — explicam o resultado. “É determinação do governador Elmano ouvir cada empresa interessada em investir”, disse.
Já Domingos Filho, secretário da SDE, destaca o foco em inovação e expansão para manter o ritmo: “O resultado mostra o empenho em garantir novos recursos e projetos sustentáveis.”
Olhar para trás e para frente: No acumulado de 12 meses, o Ceará também brilhou: +3,9%, quarta maior expansão entre os estados, superando Brasil (+2,8%) e Nordeste (+1,1%). Produtos químicos, têxteis, metalurgia e bens de metal seguem como motores dessa curva positiva.
Em uma frase: O Ceará mostra força industrial acima da média nacional, misturando ambiente favorável, parcerias público-privadas e diversificação produtiva — um avanço que sustenta o discurso de desenvolvimento econômico com inovação.