
Por que importa:
Com a saída da Infraero, o governo corre contra o tempo para garantir a operação dos aeroportos e evitar descontinuidade nos serviços, especialmente em destinos turísticos estratégicos como Jericoacoara e Aracati.
O que aconteceu:
Dois editais emergenciais foram publicados para contratação, por dispensa de licitação, de empresas que assumirão temporariamente a gestão de dez aeroportos regionais. Os contratos terão validade de até um ano, sem prorrogação.
Divisão dos lotes:
• Grupo 1: Jericoacoara e Canoa Quebrada – R$ 16,2 milhões ao ano
• Grupo 2: Sobral, Camocim, São Benedito, Crateús, Tauá, Campos Sales, Iguatu e Quixadá – R$ 13,3 milhões ao ano
Vá mais fundo:
A contratação inclui serviços como segurança, gestão de voos, manutenção e fiscalização. Os aeroportos seguem sob regulação da Anac e do Decea. As empresas serão escolhidas pelo critério de menor preço por grupo e terão dois dias úteis para assinar o contrato.
O que eles disseram:
“Já temos três administradoras interessadas em Jericoacoara, Aracati e Sobral”, disse o secretário do Turismo, Eduardo Bismarck, à rádio O POVO CBN.
Próximos passos:
• Contratação emergencial será concluída até o fim de março
• Governo prepara leilão para concessão definitiva dos terminais
• Expectativa é atrair operadoras que invistam, comercializem espaços e incentivem novos voos
Panorama:
A saída da Infraero foi motivada por pendências estruturais não resolvidas pelo Estado. O objetivo agora é preservar a malha aérea regional e dar previsibilidade às companhias interessadas em operar nos terminais.