Do laboratório ao boteco: Fortaleza recebe o festival mundial de ciência

COMPARTILHE A NOTÍCIA

Um brinde à ciência: Fortaleza recebe o Pint of Science 2025
Festival internacional volta a ocupar bares com ciência acessível e cerveja gelada
O que importa:
Nos dias 19 e 20 de maio, Fortaleza será novamente palco do Pint of Science, festival que leva pesquisadores e ideias científicas para bares e restaurantes. A edição de 2025 marca os 10 anos da iniciativa no Brasil, que mais uma vez lidera o ranking global com 169 cidades participantes.
Contexto:
Criado em 2012 na Inglaterra por dois cientistas do Imperial College London, o Pint of Science inverte a lógica tradicional: em vez de esperar que o público vá aos laboratórios, são os cientistas que vão até o público — em mesas de bar, com linguagem acessível e sem perder o rigor acadêmico.
Fortaleza no circuito global:
Na capital cearense, o evento acontece desde 2018, organizado por UFC, Unifor, UECE e Embrapa Agroindústria Tropical, e é hoje referência no Nordeste.
Este ano, as conversas vão de mudanças climáticas à mecânica quântica, passando por epigenética e inteligência urbana.
Vá mais fundo:
Os debates têm um pé no futuro e o outro no cotidiano. A ideia é clara: a ciência pode — e deve — ser parte da vida comum, inclusive entre um gole e outro.
Programação em Fortaleza:
Com curadoria de Adriana Rolim (Unifor) e Ana Elisa Sidrim (Embrapa), e apoio do ICS, Clínica Conceptus Biotec e LCE+ UECE.
19/05 – Segunda-feira
Local: Cantinho do Frango (R. Torres Câmara, 71 – Aldeota)
•19h: Raspas e restos nos interessam – Adriano Mattos (Embrapa)
Como hábitos de consumo e temperatura global estão interligados
•20h30: O tipo de problema que uma cidade é – Hygor Piaget (Unifor)
Cidades como sistemas complexos e o papel dos algoritmos na justiça urbana
20/05 – Terça-feira
Local: Hoots Gastropub (Av. Des. Moreira, 125 – Meireles)
•19h: DNA não é destino: desvendando os segredos da epigenética – Cristiana Furtado (Unifor)
O ambiente também escreve nossos genes
•20h30: Do impossível ao inegável: o futuro tecnológico com a mecânica quântica – Hilma Vasconcelos (UFC)
Como a física do invisível já transforma o presente e redefine o amanhã
Por que vale acompanhar:
Em tempos de negacionismo, projetos como o Pint of Science reafirmam a centralidade da ciência com leveza, proximidade e diálogo. E provam que saber é também um ato social — e, por que não, etílico.
+ Saiba mais: www.pintofscience.com.br
Entrada gratuita (pagamento apenas do que consumir no local).

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Pesquisa AtlasIntel: Crise com Trump impulsiona Lula e desidrata Bolsonaro

Torcida brasileira pode ficar fora da Copa de 2026 nos EUA

Exclusivo: placas de aço produzidas no Pecém fora da lista de exceções de Trump

Reagan vs. Trump: Quando a direita acreditava no mercado, não na ameaça

Levitsky: Trump usa tarifas como arma pessoal e ameaça global à democracia

GLP-1 no Brasil: promessa de milagre, preço de privilégio

O Pix da histeria à omissão: por que a direita gritou contra o governo e calou diante dos EUA

Ciro Gomes caminha para filiação ao PSDB após almoço com cúpula tucana, em Brasília

AtlasIntel: 62% dizem que tarifa de Trump contra o Brasil é injustificada; 41% veem punição por Brics

Barroso responde a Trump com beabá sobre democracia e ditadura

Lula, o “Napoleão brasileiro”, saberá usar o presente político que recebeu de Trump

A crise escalou: Trump envia carta a Lula e impõe tarifa de 50% sobre exportações do Brasil

MAIS LIDAS DO DIA

Embananada; Por Angela Barros Leal

A ilusão dos atalhos e a grande oportunidade; Por Dimas Barreira

STF muda regra das sobras eleitorais, e sete deputados perdem mandatos

Indústria avança 0,1% em junho após dois meses de queda

Trump assina tarifas globais e Brasil é o país mais afetado

Paul Krugman: Delírios de grandeza (de Trump) vão por água abaixo

Brasil é pressionado a mudar sede da COP30 por causa de preços altos em Belém

Moraes compara articulação de Eduardo Bolsonaro nos EUA a tentativa de golpe de 8 de janeiro

O Brasil vive uma plenitude constitucional? Por Gera Teixeira