A cidade que nasceu junto à sombra do forte encontra-se em empate técnico eleitoral nessa reta final do pleito cívico. A pergunta é: quem vai vencer?
Sendo bem objetivo a eleição será decidida pelo voto dos indecisos, dos silenciosos e dos envergonhados. Uma outra pergunta cabe: para onde vai migrar os votos desta parcela do eleitorado.
Bem, a maioria dos indecisos são influenciáveis na decisão do voto por ações de inteligência competitiva bem planejadas movidas pelos incentivos emocionais proporcionados pela adequada aplicação de doses de lubrificante cívico nas mãos do eleitor de forma que se forme um exército que se alegra na farra da democracia no dia “D” do desembarque do Normandia eleitoral.
Os silenciosos em boa maioria já decidiram, mas preferem ficar caladinhos para não entrar nas querelas das discussões com amigos e familiares.
Os envergonhados são de difícil diagnóstico porque uma parte tem vergonha de declarar o voto sob pena de ser censurado. Um segmento repleto deles é o meio religioso cujos muitos líderes são obcecados na pauta dita conservadora e lançam seus dardos envenenados de raiva no discurso contra os progressistas.
A eleição de Fortaleza mas parece uma batalha de “rap” com rimas, insultos, dancinhas e discursos ideológicos.
Minha oração final:
Senhor, dá luz e juízo para os eleitores de Fortaleza e que escolha o mais preparado para governar. Abra os olhos deles para não entrar na onda do garotão animador de show que hoje se encontra atordoado e réfem do ódio e da vingança que está camuflada no sistema que o alimenta.