Sexta-feira 13: Por que a data é associada a azar e terror?

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Foto: Divulgação

O fato: O mês de setembro foi marcado pela temida sexta-feira 13, data que muitos consideram um dia de azar. No entanto, poucos conhecem as origens que levaram a esse dia a ser visto como “amaldiçoado”.

Como tudo começou: As origens e o significado da superstição da sexta-feira 13 são assuntos de debate. Na mitologia nórdica, por exemplo, essa data é associada ao caos, devido a uma história envolvendo Odin e um banquete. Odin estava com outras 12 divindades quando Loki, o deus da trapaça, não foi convidado. Loki então foi até o evento e matou um dos convidados, Balder. Essa lenda deu origem à crença de que encontros com 13 pessoas resultariam em tragédia.

No entanto, a explicação mais amplamente aceita é a demonização da data pela Igreja Católica. Na crença pagã, a sexta-feira era um dia dedicado aos deuses e o número 13 era considerado auspicioso. Mas com a expansão da Igreja e a repressão da Inquisição, o dia passou a ser visto como pagão e associado à bruxaria.

Além disso, a má reputação do número 13 está ligada à boa reputação do número 12, que simboliza a completude, como nos 12 meses do ano, as 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos de Jesus e os 12 deuses do Olimpo.

Aproveitando essa superstição, muitos filmes de terror exploraram a crença popular. A franquia “Sexta-Feira 13”, com o vilão mascarado Jason, possui vários filmes diferentes sobre o tema.

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A superstição: Além de tudo isso, há um romance, intitulado Sexta-feira 13, escrito por um financista americano do século 19 chamado Thomas W. Lawson. O livro narra a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor das ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os em ruínas.

Alguns meses após a publicação de seu romance, precisamente na sexta-feira 13 de dezembro de 1907, um grande navio que ele havia encomendado e que levava seu nome afundou.

O naufrágio ocorreu nas primeiras horas do sábado, dia 14, mas em Boston, onde Lawson vivia, ainda era sexta-feira 13. O navio, o maior veleiro construído sem máquina de propulsão, levava 60 mil barris de óleo leve quando afundou, e o vazamento que causou é considerado o primeiro grande desastre ecológico do tipo.

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