O fato: A produção de petróleo da União alcançou um novo recorde em julho de 2024, atingindo 86 mil barris por dia (bpd), de acordo com o Boletim Mensal da Produção da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Esse resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento na produção do campo de Mero, refletindo um crescimento de 21,13% em relação a junho. No mesmo período, a União também teve direito a 175 mil metros cúbicos diários de gás natural, um aumento de 5,4% em comparação ao mês anterior.
Desdobramentos: A União, por meio da PPSA, participa da produção de petróleo e gás natural em contratos de partilha e Acordos de Individualização da Produção (AIPs). Atualmente, oito contratos de partilha estão em produção, sendo o campo de Búzios o maior contribuinte, com 470 mil bpd, seguido por Mero com 302 mil bpd. A produção acumulada da União desde o início dos contratos em 2017 soma 48,37 milhões de barris de petróleo.
Além do petróleo, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 4,11 milhões de metros cúbicos por dia em julho, com a União recebendo uma parcela de 175 mil m³. O aumento da exportação de gás no FPSO Carioca, no campo de Sépia, foi o principal fator para esse crescimento.
Implicações: Com o recorde alcançado em julho, a União consolidou sua posição como a sexta maior produtora de petróleo do Brasil, subindo três posições desde o início do ano. A tendência de crescimento promete maior volume de comercialização de óleo nos próximos anos, incluindo um novo processo de venda spot de 1,5 milhão de barris programado para setembro e um leilão previsto para 2025.