Novos critérios para concessão judicial de medicamentos é visto como avanço para resolver litígios

COMPARTILHE A NOTÍCIA

O que aconteceu: O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu na sexta-feira, 20, os novos critérios para a concessão judicial de medicamentos. Agora, é exigida comprovação científica de eficácia baseada em análises técnicas.

Por que importa: A decisão é vista como um marco na tentativa de reduzir a judicialização excessiva na saúde, problema que impacta o orçamento do SUS e a equidade no acesso a tratamentos.

Quem disse: Ouvido pelo Poder 360, Gonzalo Vecina, ex-presidente da Anvisa, elogiou a decisão como um “grande avanço” na solução de litígios sobre fornecimento de remédios.

O que foi decidido: O STF determinou que juízes só devem conceder medicamentos que tenham evidências científicas de eficácia e ausência de alternativas disponíveis, ou em casos de negativa administrativa.

Contexto: A decisão foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário relatado pelo ministro Gilmar Mendes, que abordava o fornecimento de medicamentos registrados na Anvisa, mas não incorporados ao SUS. A tese aprovada também impõe critérios rigorosos, como a análise de custo-benefício, para a concessão de remédios.

Impacto: Com as novas diretrizes, a expectativa é de que o número de processos judiciais e os gastos do SUS com tratamentos ineficazes sejam reduzidos.

O que vem a seguir: Em paralelo, outro julgamento similar foi concluído em 13 de setembro estabelecendo acordos entre União, Estados e municípios para ações judiciais envolvendo medicamentos, incluindo o ressarcimento de custos e a criação de uma plataforma para monitorar gastos.

Críticas: Algumas entidades, como a Interfarma e a Febrararas, questionaram a competência da Conitec na decisão, apontando a necessidade de aprimoramento ou a possibilidade de um aumento na judicialização contra o próprio comitê.

Conclusão: A decisão do STF é um passo importante para regulamentar o fornecimento de medicamentos via judicial, mas levanta debates sobre a execução e as implicações para o sistema de saúde público no Brasil.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

União Brasil estressa Lula em Brasília e prepara jogo duro no Ceará

Trump x Musk: ameaça de deportação expõe racha na base conservadora

💸 Fidelidade em queda: só 3 deputados do CE apoiaram Lula no aumento do IOF

🧨 Base racha, centrão avança e Lula sangra em praça pública

Congresso impõe derrota ao governo e revoga novo IOF de Lula

O PDB, Partido Digital Bolsonarista: Estudo revela como o bolsonarismo opera fora da lógica dos partidos tradicionais

📑 Brasil na UTI: Parlamentares gastam R$ 100 milhões em reembolsos médicos

Mauro Benevides Filho desmonta o mito da gastança e expõe o silêncio sobre os juros

Lula aciona Ciro na Justiça, que reage: “O maior dos agentes dos agiotas“

Fortaleza lidera ranking global de cidades com melhor desempenho ambiental, segundo a Oxford Economics

Operação Teia de Aranha: o incrível ataque ucraniano com drones de US$ 600 que destruiu dezenas de bombardeiros russos de milhões

Do Axios: China, IA, nova ordem mundial e o risco de apagão geopolítico dos EUA

MAIS LIDAS DO DIA

Quem irá custear nossos sonhos? Por Francisco de Assis Vasconcelos Arruda

STF barra terceiro mandato consecutivo na presidência da Câmara de Itapipoca

Ceará investe R$ 3,4 milhões em dois novos abrigos para crianças e adolescentes

Microsoft demite cerca de 9 mil funcionários em nova rodada de cortes

Vitória avança e já tem 36% da frota com padrão Euro 6 no Ceará

Supersalários no Judiciário sobem 49% em um ano e já consomem R$ 10,5 bilhões

STJ anula relatórios do Coaf e cria precedente contra solicitações sem ordem judicial

Icapuí: MPCE exige saída de servidor com invalidez nomeado chefe de gabinete da prefeitura

2026: Novo lança General Theophilo ao Senado e Girão ao Governo