O mundo enfrenta década de calor mortal e 2024 bateu o recorde

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O cenário do calor
A ONU declarou que 2024 encerrou uma década de temperaturas sem precedentes, com os 10 anos mais quentes já registrados entre 2014 e 2024.

  • António Guterres, secretário-geral da ONU, chamou a situação de “colapso climático em tempo real” e pediu ações urgentes para cortar emissões e avançar na transição para energias renováveis ​​em 2025.

Por que importa
O aquecimento global, alimentado por atividades humanas, está impulsionando extremos climáticos mais intensos, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O impacto inclui:

  • Incêndios florestais devastadores e calor extremo com temperaturas chegando a 50°C.
  • Registros de ciclones tropicais e inundações, afetando milhões de pessoas.

Números que contem

  • Um relatório da World Weather Attribution revelou que as mudanças climáticas intensificaram 26 de 29 eventos climáticos extremos em 2024.
  • Pelo menos 3.700 mortes foram registradas, com milhões de desabrigados.
  • 2024 adicionou 41 dias de calor perigoso ao calendário global.

O que vem a seguir
A OMM publicará dados oficiais de temperatura em janeiro, mas já aponta que as emissões de gases de efeito estufa atingirão novos máximos em 2024, bloqueando mais calor para o futuro.

🔍 Vá mais fundo
O caminho para evitar a “ruína climática”, segundo Guterres, exige cortes drásticos de emissões e maior cooperação internacional para mitigar os riscos crescentes do calor extremo.

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