Charlie Kirk, 31 anos, ícone da direita jovem e fundador da Turning Point USA, foi atingido por um disparo no pescoço enquanto discursava na Utah Valley University. O evento, parte do “American Comeback Tour”, reuniu cerca de mil pessoas quando a violência rompeu o script.
➡️ A cena: vídeos mostram correria, gritos e Kirk caindo sob uma tenda com o slogan “The American Comeback”. O disparo teria vindo de um prédio a 200 metros do palco. Um homem chegou a ser detido, mas não era o atirador. O verdadeiro suspeito segue foragido.
➡️ Reação imediata: políticos de diferentes espectros se apressaram a condenar o ataque. O governador da Califórnia, Gavin Newsom (democrata), chamou o ato de “nojento e vil”. Do outro lado, Trump usou o Truth Social para dizer que Kirk era “amado e admirado por TODOS”.
➡️ O peso político: Kirk nunca ocupou cargo no governo, mas seu poder de articulação o transformou em filtro de lealdades a Trump. Tornou-se presença constante em campi universitários, promovendo a mistura de conservadorismo, espetáculo e política que o consagrou como estrela no ecossistema trumpista.
➡️ Campus em estado de choque: a universidade fechou imediatamente suas atividades. Aulas suspensas. Clima de medo. O tiroteio ecoa a sequência de violências políticas que testam a democracia americana.
Vá mais fundo
O episódio não é só sobre um militante ferido. É sobre a escalada de tensões em um país polarizado, onde a violência política volta a atravessar o espaço público e até mesmo o terreno universitário — tradicional bastião do debate e da pluralidade.
A América, em 2025, parece cada vez mais refém de tiros que tentam calar vozes antes que urnas possam falar.
