Medicamento para COVID da Pfizer mostra eficácia contra Ômicron em laboratório

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Medicamento pode chegar ao mercado em quatro ou cinco meses. Foto: Freepik

Equipe Focus
focus@focuspoder.com.br

A nova pílula contra a COVID-19 da Pfizer, Paxlovid, foi eficaz contra a variante Ômicron do coronavírus em testes de laboratório, um sinal inicial encorajador de que o medicamento poderá ser importante enquanto a cepa se espalha. Em comunicado, a empresa anunciou nesta terça-feira, 18, que o principal componente do medicamento, o nirmatrelvir, funcionou em três estudos laboratoriais separados.

O medicamento reduziu o risco de hospitalização ou morte em quase 90% em comparação com placebo para pacientes de alto risco quando tratados dentro de cinco dias do início dos sintomas, disse Mikael Dolsten, Diretor Científico da Pfizer.

Os dados sugerem que a terapia oral “pode ser uma ferramenta importante e eficaz em nossa batalha contínua contra esse vírus devastador e as variantes atuais de preocupação, incluindo a Ômicron altamente transmissível. Continuaremos monitorando a atividade do tratamento em ambientes do mundo real e acreditamos que essas descobertas in vitro continuarão sendo validadas”, afirmou Dolsten.

No primeiro dos estudos em laboratório, o nirmatrelvir foi testado contra a Mpro – uma enzima que o coronavírus precisa replicar – em várias variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, em um ensaio bioquímico. “Os resultados mostraram em todos os casos que o nirmatrelvir foi um potente inibidor do seu alvo”, afirma o comunicado.

O Paxlovid está atualmente autorizado para uso condicional ou emergencial em vários países do mundo, e a Pfizer submeteu pedidos de aprovação ou autorização regulatória a várias agências e antecipa outras decisões regulatórias a seguir, diz o comunicado.

A empresa lembra que continua a investir para apoiar a fabricação e distribuição do medicamento, incluindo a exploração de opções de fabricação por contrato, e elevou suas projeções de produção de 80 milhões para 120 milhões de cursos de tratamento até o final de 2022.

Agência Estado

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