Mototaxi: prefeito de SP diz que é carnificina, mas em Fortaleza é livre

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Por que importa:
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, chamou o transporte de passageiros por moto, mototáxi, de “carnificina”. Em Fortaleza, onde o transporte em motocicletas é permitido, os hospitais públicos enfrentam um cenário de colapso com os atendimentos de vítimas de acidentes de moto. A situação reflete uma crise urbana, social e financeira que precisa ser enfrentada.

O contexto:
• Fortaleza tem o transporte de passageiros por moto livre, sem regulamentação rigorosa ou ações que reduzam os impactos do alto número de acidentes.
• Acidentes com motocicletas sobrecarregam o sistema público de saúde, com altos custos de tratamento e longas filas de espera.
• Segundo dados locais, o número de vítimas de acidentes com motos é alarmante e gera consequências sociais graves, como incapacidades permanentes e mortes.

Comparação com São Paulo:
• Em São Paulo, Ricardo Nunes criticou o serviço de transporte por moto de aplicativos, chamando as empresas de “assassinas” e “irresponsáveis”.
• A prefeitura paulista anunciou medidas como ações judiciais, fiscalização e proibição do serviço na cidade.
• Nunes destacou que, só em 2024, 364 pessoas morreram em acidentes com motos, reforçando que a cidade “não está preparada” para mais estímulos ao uso de motocicletas.

E em Fortaleza?
A capital cearense enfrenta um cenário semelhante ao descrito por Nunes, mas sem a mesma reação política. Com hospitais sobrecarregados, altos índices de mortes e feridos em acidentes de moto, o transporte segue sendo uma opção para muitos, sem regulamentação ou fiscalização adequadas.

No detalhe:
Fortaleza já enfrenta uma “carnificina urbana” com as motos, e a ausência de uma resposta política consistente agrava os impactos. A questão central é: se São Paulo não está preparada para o transporte de passageiros por moto, Fortaleza estaria?

No detalhe 2:
Não há cidade de referência no mundo (aquelas que os prefeitos costumam visitar para tirar lições) que permita o transporte de passageiros em motos. O motivo é óbvio: as consequências são de grandes custos de saúde, sociais e financeiras.

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