Equipe Focus
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O Ceará, junto com Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, poderá alcançar o que o Ministério da Saúde chama de “aceleração descontrolada” para o coronavírus.
Relatório da pasta afirma que a elevação nas regiões se deve, especialmente, à falta de estrutura da rede de saúde. Leitos de internação e UTI não estão “devidamente estruturados e em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia”. O documento, obtido pela Folha, ressalta que os Estados mantenham as medidas de isolamento social.
“Este evento representa um risco significativo para a saúde pública, ainda que a magnitude de casos não seja elevada do mesmo modo em todas os municípios”, ressalta o ministério. A pasta também calcula “risco nacional” muito alto da COVID-19. As fases da epidemia são: localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle.
De acordo como o governador Camilo Santana, o Estado pode atingir 1.000 leitos para atender pacientes com coronavírus no Estado. Atualmente as pessoas infectadas estão sendo encaminhadas ao IFJ 2 e ao Hospital Leonardo da Vinci.