O fato: A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo IBGE, em 2012. O resultado representa uma melhora em relação ao trimestre encerrado em julho deste ano, quando o desemprego estava em 6,8%, e ao mesmo período de 2022, quando a taxa era de 7,6%.
Ocupação e rendimento em alta: A população ocupada atingiu 103,6 milhões de pessoas, marcando um recorde na série histórica. Esse número representa um aumento de 1,5% em relação ao trimestre encerrado em julho e de 3,4% em comparação com outubro de 2022.
A população desocupada, por sua vez, caiu para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Houve uma redução de 591 mil pessoas (-8%) em relação ao trimestre anterior e de 1,4 milhão (-17,2%) na comparação anual.
No aspecto financeiro, o rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 3,9% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual somou R$ 332,6 bilhões, com um aumento de 2,4% no trimestre e de 7,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Histórico de recuperação: Os dados apontam uma recuperação significativa no mercado de trabalho brasileiro, com índices de ocupação e renda superiores aos registrados antes da pandemia. O avanço reflete a consolidação de setores produtivos e o impacto de políticas públicas voltadas à retomada econômica.